Junta de Freguesia de São Mamede de Ribatua Junta de Freguesia de São Mamede de Ribatua

História

São Mamede teve o seu primeiro Foral ainda no Condado Portucalense de Dona Teresa e o seu segundo Foral, primeiro de Portugal pelo rei D. Sancho I em 1162. Teve ainda Foral dado pelo rei D. João II, altura em que foram construídos os edifícios da Câmara e do Pelourinho, ainda existentes.

Pertencente ao Arcebispado de Braga, independente do Concelho de Alijó, assim permaneceu até às guerras liberais de 1850, perdendo a sua autonomia. Situado a Sudoeste do Concelho, é de origem muito remota como prova não só o couto que lhe foi atribuído, mas também o seu nome (São Mamede) que pertenceu a um mártir de culto muito antigo.

Tem uma festa anual em honra de Nossa Senhora das Graças e Santa Eufémia no primeiro domingo de Setembro com a particularidade da romaria ter sempre uma representação de uma peça de teatro. Quanto ao património possui uma igreja matriz, várias fontes, ponte e calçada romana, um pelourinho integrado nos antigos paços do Concelho, assim como azenhas e belíssimas “vistas” para o vale do rio Tua.

As principais culturas desta freguesia são o vinho generoso e de mesa, o azeite, a cortiça, merecendo um realce especial a afamada laranja de Ribatua. De destacar os importantes aspetos culturais ligados à arte de representação, como as tradições ancestrais, inicialmente representando as suas peças ao ar livre, no largo do Pelourinho, assim como, de carácter musical com uma banda de música bicentenária (1799).

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